Há palavras em que o feminino impregna todas as sílabas. Tais palavras, podemos chamá-las de palavras de devaneio. Pertencem à linguagem da anima.
(...)
A anima, princípio do nosso repouso, é a natureza em nós que basta a si mesma, é o feminino tranquilo. A anima, princípio dos nossos devaneios profundos, é realmente, em nós, o ser da nossa água dormente.
Gaston Bachelard em "A poética do devaneio"
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