Sobre o filme

Lindeiras é um filme que trata do sertão, histórico e também mítico, que aos poucos perde espaço e se desfaz. O nome Lindeiras é a designação utilizada décadas atrás para as cidades situadas às margens das linhas de trem. É através desse percurso, por trilhos enferrujados e esquecidos, que faremos uma viagem ao interior do sertão baiano, de Alagoinhas à Juazeiro, para olharmos com cuidado as paisagens e pessoas que compõem esse universo.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Lindeiras online

LINDEIRAS from Bruno Saphira on Vimeo.

4 comentários:

  1. Bruno Saphira,amigo :
    "vem , vem no trem da leste vem...pra buranhém..."(Araçá Azul"
    Seu filme me deixou emocionado; talvez eu fui menino de cidade pequena na beira da ferrovia e tive avô e tios ferroviários, aqui em Pernambuco.
    "Lindeiras" tem a força de resgatar a história e, sobretudo, a memória afetiva.Por baixo (ou por cima) dos belos planos e dos cortes precisos e elegantes, está aí toda a força da memória afetiva. Não histórica apenas. Afetiva.
    Uma personagem de Queimadas :" não é só um comboio, por trás dele tem uma história". Outra personagem de Juazeiro :"grande perda não é só perder dinheiro não, é perder história também. " Da boca das pessoas, da gente simples do povo, vem a crítica a um "progresso" desorganizado e ligado aos grandes interesses. O tempo correndo as ruínas, a poesia do som do trem cortando noites na memória do ser humano. Os próprios moradores criando a fábula de um passado, que alguns até nem viram. Um belo filme, amigo. Parabéns a toda a equipe. Roberto Menezes

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Grande Roberto! que bom que gostou, meu velho. obrigado pelas palavras. bom ter notícias suas. Aquele abraço

      Excluir
  2. Belo filme!
    Por trás da história da ferrovia nos sertões baianos existem sentimentos daqueles que viveram. O filme soube abordar isso de uma forma singela e emocionante. Percorrendo algumas cidades e vilas onde o Trem da Grota passava e senti de perto um pouco disso.
    Parabéns!
    Valter de Oliveira, historiador

    ResponderExcluir
  3. Parabéns pela narrativa sensível e poética!

    ResponderExcluir